A importância dos relatórios ESG vai aumentar – e muito
9 min de leitura
6 min de leitura
O que as empresas que passam de maneira mais fácil por uma crise, saem da crise antes do restante do mercado, e crescem de forma exponencial após cada crise, têm realmente em comum? Talvez seu real problema não seja nem a pandemia, nem a quarta revolução industrial
Thomas Eckschmidt
15 de Maio
A cada crise que passamos, mais pessoas e organizações mudam o seu nível de consciência em relação as suas práticas pessoais e corporativas. Ficamos mais conscientes do que é realmente importante e essencial para nossas vidas. Nesse processo de “passagem” pela crise, algumas empresas padecem, outras passam com sequelas emocionais, financeira e em outras dimensões. Algumas se fortalecem a cada crise.
Como sabemos, existe apenas três coisas que são garantidas na vida:
1. Um dia vamos morrer. Apesar de muitos esforços e estudos, muitos pesquisadores acreditam que este é mais um problema que ainda não foi resolvido. Mas vamos em frente para a próxima;
2. Vamos pagar impostos. Por mais elaborada que seja nossa estratégia de tributária através de operações em paraísos fiscais, os impostos são um grande equalizador e não há como fugir dele. De alguma forma em algum lugar, em alguma relação comercial você incorrerá neste segundo fato garantido na vida; e por fim
3. Vamos passar por outra crise. O que é uma crise? É um ajuste. Na natureza, uma enchente, uma erupção, um terremoto, um furacão e qualquer outra catástrofe climática, o que abre espaço para se criar o novo, o nascimento de uma oportunidade de escrever a nova história. A crise é algo natural e um ajuste para redesenhar o futuro de forma melhorada.
Quando você olha para trás e reconhece as crises que já passou, o que você percebe? Como você passou pelas crises passadas? Em que categoria você estava a cada crise? Em que categoria estava a sua organização a cada uma das crises passadas?
Em nossas estruturas mentais criamos processos descontinuados e estanques para explicar fenômenos, transições e mudanças. Por exemplo quando falamos das diferentes revoluções industriais:
Por mais que estabeleçamos início e fim destas revoluções, elas começam antes destas datas e muitas ainda não terminaram. Existem partes do mundo que ainda não passaram completamente nem pela primeira revolução. Outras partes do mundo seguem na segunda e terceira. A desigualdade de desenvolvimento e de consciência no mundo e o nível de maturidade de cada um e de cada organização faz com que essas revoluções sejam concomitantes em muitas partes do mundo. O mesmo acontece na natureza, alguns vulcões não têm mais atividade, outros ainda não entraram em erupção e outros seguem em atividade. Os sinais de mudança estão disponíveis antes das catástrofes naturais, precisamos prestar atenção neles.
Onde você está em relação as revoluções já identificadas? Como estamos escutando os sinais? Está escutando algum sinal?
ESCUTAR, O VERBO PRIORITÁRIO
O que aprendemos em nossas pesquisas e explorações é que as organizações e as pessoas que as lideram estão em diferentes níveis de consciência e por isso podem estar se deparando com diferentes revoluções e por consequência reagem de forma bastante diferente diante das crises.
O que aprendemos é que um negócio consciente, empático e humanizado está escutando o tempo todo em quatro dimensões principais:
O que é esse processo de escuta ou de empatia? Nós traduzimos isso para os fundamentos de um capitalismo mais consciente. Identificamos as empresas que passam de maneira mais fácil por uma crise, saem da crise antes do restante do mercado, e crescem de forma exponencial após cada crise tem evidências claras de:
Os fundamentos do capitalismo consciente são a essência de qualquer organização. Se você não está resolvendo um problema através de sua organização, certamente você estará do outro lado, causando um problema. Isso é um sinal que a cada próxima crise a sua organização sairá mais debilitada.
Se sua empresa não está resolvendo um problema, ela está causando um problema
Independentemente se a sua organização ou seu ecossistema já tenha completado as revoluções industriais anteriores, todos estamos passando pela quarta revolução industrial. Essas revoluções mapeadas são oportunidades de atualizar o ferramental operacional de nossa organização.
Mas, se você não estiver escutando seu ecossistema, não serão a crise da pandemia ou a quarta revolução industrial que vão te derrubar. A pergunta é: Você ainda acha que é uma organização independente? Só precisa olhar para dentro para resolver seus problemas ou superar seus desafios? Então seu problema não são as revoluções industriais, você precisa de uma revolução interna para voltar a ser relevante e se alavancar com as oportunidades oferecidas pelas 4 revoluções industriais.
Nossos estudos demonstram que as empresas que aplicam estes fundamentos, conseguem, no longo prazo (15 a 20 anos), resultados financeiros de até sete vezes maior que a média de mercado, como vemos no Capitalismo Consciente - Guia Prático. São organizações humanizadas, que se mantêm constantemente na revolução da empatia, da escuta, da interdependência, da causa, da relevância.
Para ativar os fundamentos do capitalismo consciente solicite uma cópia do e-book Ativador de Negócios Conscientes aqui.
Cofundador e ex-diretor geral do movimento do capitalismo consciente no Brasil, Thomas Eckschmidt é autor de Conscious Capitalism Field Guide e outros livros práticos para implementar os fundamentos de um capitalismo mais consciente. É ainda cofundador e CEO da Conscious Business Journey, uma rede de consultores com o propósito de acelerar a transformação para um ecossistema de negócios conscientes e atua como conselheiro em diversas empresas.Em seu site www.CBActivator.cc, Thomas disponibiliza um e-book sobre como ativar a consciência da sua organização. Ele encabeça o podcast Capitalista.Consciente, encontrado nos principais tocadores.
9 min de leitura
5 min de leitura
5 min de leitura
4 min de leitura