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Desenvolvimento pessoal

2 min de leitura

A maioria das pessoas não tem prazer nenhum no trabalho

Passamos até um terço de nossas vidas trabalhando. O que podemos fazer para tornar isso mais agradável?

Colunista Augusto Dias Carneiro

Augusto Dias Carneiro

26 de Julho

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Artigo A maioria das pessoas não tem prazer nenhum no trabalho

Esta é a primeira parte de uma série de artigos sobre felicidade no ambiente de trabalho.

Richard Layard tem a invejável ocupação de se dedicar ao estudo da felicidade. Aos 88 anos, o economista e professor da London School of Economics é coeditor de uma publicação mais ou menos anual das Nações Unidas que classifica países conforme seu nível de felicidade. Spoilers: Finlândia ganha quase todo ano, Suécia, Suíça, Noruega e Dinamarca se alternam nas quatro posições seguintes e o Brasil, em 2022, caiu de 35º para 38º.

Layard tem uma extensa bibliografia sobre a felicidade, em particular sobre como os sistemas de educação e de saúde podem contribuir para isso. Ele se dedica também a estudar a felicidade das pessoas quando estão trabalhando. Segundo o especialista:

  • Poucas coisas na vida nos assustam mais que a perspectiva de perder o emprego;
  • Muitas pessoas (65% em um estudo) não têm prazer no trabalho, ou porque é chatíssimo ou porque é vastamente cansativo;
  • Esta é surreal: ao serem perguntadas sobre quais são as piores horas que passam no trabalho, as pessoas, quase todas, respondem que é o tempo que passam com seus respectivos chefes;
  • 17% delas têm problemas de saúde mental relacionados com o trabalho,
  • Durante o total de suas vidas profissionais, 33% (uma pessoa em cada 3) sofrerá de incapacidade temporária ou permanente.

Então tem algo seriamente quebrado nesse mundo do trabalho, e a pandemia nos obrigou a ser mais criativos na busca de soluções. Lorde Layard nos dá duas sugestões:

  • Os chefes passam tempo demasiado obtendo resultados via ansiedade e medo e muito pouco via motivação, prazer e inspiração;
  • Em muitas empresas, os sistemas de remuneração e recompensa, por enfatizarem as realizações individuais sobre as coletivas, acabam fazendo as pessoas no trabalho competirem umas com as outras.

Na próxima coluna, vou mostrar como funcionam empresas em que trabalhar é um grande barato.

Até lá, eis algumas sugestões:

Leia também a segunda parte: É possível ser feliz no trabalho?

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Colunista Augusto Dias Carneiro

Augusto Dias Carneiro

Coach, headhunter, autor, mediador e board member, Augusto Dias Carneiro é sócio da Zaitech Consultoria. Autor de Guia de Sobrevivência na Selva Empresarial.

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