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Cibersegurança

2 min de leitura

Empresas de energia precisam investir em cibersegurança

Para avançar na pauta ESG e lidar com os riscos e desafios das mudanças climáticas, essas empresas devem olhar para sua segurança digital desde já

Claudinei Elias

17 de Março

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Artigo Empresas de energia precisam investir em cibersegurança

O risco climático não é algo que diz respeito somente a governos ou à sociedade civil. Para o ecossistema corporativo, essa é uma grande questão. Mas também uma grande oportunidade. A resolução desse problema em escala com uso de tecnologia pode ser o negócio do século. Investimentos maciços em ESG apontam para ele.

Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, o risco de “fracasso da ação climática” foi percebido como ameaça número 1 no médio e no longo prazos. Como se sabe, para combater essa crise global, é preciso haver uma forte mudança na matriz energética.

Com a presença do mercado energético na redução da emissão dos gases de efeito estufa, especialmente na ampliação do uso de energia limpa, naturalmente os investimentos em plataformas tecnológicas para viabilizar essas soluções aumentam. Mas, junto a isso, crescem também os riscos de cibersegurança. Para lidar com esse cenário, precisaremos de conhecimento, tecnologia e dados de governança corporativa e de cibersegurança para o setor.

Cibersegurança na rota de inovação

Para que as empresas de energia possam estar mais preparadas para esse cenário, é preciso ter visão de mercado e uma governança muito bem estruturada. Não adianta evoluir com tecnologia e inovação se a cultura de gestão de riscos não caminhar lado a lado.

Proteção de dados, segurança da informação e gestão de crises também precisam evoluir. Ao sofrer um ataque cibernético e ter seus dados vazados, as companhias enfrentam impactos tão críticos que podem ter sua existência ameaçada, o que impacta centenas de milhares de pessoas e negócios e inviabiliza a inovação que elas pretendem entregar para enfrentar a crise climática.

Esses negócios precisam pensar a governança desde o início. É o que chamamos de governance by design, que envolve uma nova forma de pensar e agir, que leva esse cuidado já na modelagem do negócio.

Perdas financeiras e operacionais diretas, exposição de segredos do negócio e manchas na reputação com clientes, investidores e demais stakeholders são alguns dos problemas. Mas não os únicos.

A exposição é ampla e múltipla. Sem uma observância ativa, o risco aumenta.

Muitos dos perigos corporativos, incluindo o de cibersegurança, estão associados aos novos contornos da economia digital e à rapidez dessas mudanças. Adaptar-se é a chave para liderar essa transformação. É uma questão de sobrevivência.

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Autoria

Claudinei Elias

CEO e fundador da Bravo GRC.

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